quinta-feira, 19 de maio de 2011

TRÊS LETRAS DE MÚSICA (dedicadas à Paula Fernandes)

DIZ PRA MIM

Eu não quis acreditar
Quando olhei nos olhos seus
E  você me disse adeus
Tudo estava tão perfeito
Nunca iria imaginar...

Coração tem seus mistérios
Que eu não sei como explicar
Diz pra mim que é mentira
Que você está brincando
E ao meu lado vai ficar...

Porque estou perdendo o rumo
noite escura vai chegar
o que faço sem você
sem teus beijos e abraços
sem estrelas, sem luar...

Diz pra mim que é brincadeira
Você sempre foi abrigo
Diz que fica aqui comigo
Essa noite, a vida inteira
Para  eu sempre te amar...

Diz pra mim que é mentira
Diz pra mim que é brincadeira
Que estás aqui inteira...
Diz assim, aqui estou,
Nunca mais vou te deixar...

Diz assim, mas sem demora
Não estou mais indo embora,
Eu acabo de chegar
Pros teus beijos e abraços
No teu corpo me abrigo
Aqui estou, amor, contigo,
Nunca mais vou te deixar...
Diz pra mim...

(Autor: José de Castro, poeta, escritor, mineiro de Resplendor, vivendo em Natal/RN, 19/05/2011)

CAVALEIRO DAS SETE LAGOAS

Cavaleiro das Sete Lagoas
Me diz onde está teu amor
Sete pedras de brilhante
Enfeitando o teu anel
De saudades teu semblante
E esse teu olhar distante
Colorido em sete véus...

Cavaleiro das Sete Lagoas
Me diz onde está teu amor
Voa longe o pensamento
Brilhando na lua cheia
Em murmúrios sopra o vento
Entoando um lamento
Feito canto de sereia

Cavaleiro das Sete Lagoas
Me diz onde está teu amor
Vai procurar pelas ruas
Tua princesa encantada
Cavalgando sete luas
Traz sorrisos, alma nua
De esperanças enfeitada.

Cavaleiro das Sete Lagoas
Me diz onde está teu amor...
Me diz onde está...

(Autor: José de Castro, poeta, escritor, mineiro de Resplendor, vivendo em Natal/RN, 19/05/2011)

GALOPE

Longe vai o cavaleiro
Cruzando Sete Lagoas
Num galope bem ligeiro
O alazão alegre voa.

Cavalgando a lua cheia
Tine os cascos no cascalho
Mais de meia noite e meia
madrugada e orvalho...

No galope da esperança
Cruza rios e montanhas
Na poeira das lembranças
As saudades são tamanhas

Traz um riso de criança
Põe os olhos na estrada
Com firmeza ele avança
Procurando sua amada

Sol se põe no horizonte
Com um brilho multicor
“Lá por trás daquele monte
Estará o meu amor?”

E então responde o vento
- Como é que saberei?
E num suave lamento
Diz apenas: eu não sei...

(Autor: José de Castro, poeta, escritor, mineiro de Resplendor, vivendo em Natal/RN, 19/05/2011)



Nenhum comentário:

Postar um comentário